Nelson Mandela: conversas que tive comigo

By Anônimo


de NELSON MANDELA
Editora Rocco

O livro apresenta uma perspectiva diferente sobre o cotidiano de Nelson Mandela, desde de sua luta contra o apartheid até a presidência da África do Sul. Dividido em quatro partes (Pastoral, Drama, Épico, Tragicomédia) os capítulos destacam companheiros, evolução do posicionamento político, viagens, família, caráter, prisão e ainda informações adicionais que contribuem para a perfeita compreensão da obra, como a Cronologia e os Mapas.
O prefácio de Barack Obama já demonstra a grandiosidade da obra e sua importância para a política mundial. A obra apresenta um líder com medos e defeitos, mas responsável por todas suas decisões, assumindo todas as consequências que possam refletir.
Os diários, calendários, cartas, a biografia produzida em segredo, permitem a percepção das emoções de Mandela, a construção da história a partir da seleção brilhante de documentos que refletem alguns dos momentos mais importantes da vida do líder da África do Sul, e demonstram o lado mais humano de Mandela.

Opinião do Leitor:
Brilhante. Desde do prefácio até a última página provoca um incansável desejo de ler, página após página, é possível compreender o pequeno espaço da cela da prisão, sentir as visitas vigiadas de forma constrangedoras, a emoção do Mandela nas cartas, a dor pela perda de uma mãe, a dor pela perda de um filho.
Entre as várias frases, pensamentos, sentimentos expressos no livro o final de uma carta a Winnie Mandela em 1975 desperta uma grande reflexão pela frase “Nunca se esqueça de que os santos são pecadores que continuam tentando”. A cada página percebemos que Mandela não desistiu em momento algum de seu ideal.
Conhecido pelas fortes palavras e discursos, capaz de inflamar multidões, Mandela tem como principal característica ser um grande ouvinte, percebe a necessidade dos outros procura atingir um denominador comum entre as discussões dos grupos, enxerga todas as pessoas como boas, o que podemos perceber por uma conversa com Richard Stengel: “é bom presumir que os outros sejam pessoas íntegras e honradas porque você tende a atrair integridade e honra se olhar dessa forma para as pessoas com que trabalha”.
O livro mostra um Mandela um pouco menos heroico, e muito mais humano, não um ser humano melhor, mas um bom ser humano, que cumpre com suas obrigações com o próximo, independente de raça, religião, sexualidade, capital, nacionalidade.


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